sábado, 1 de outubro de 2011

Caneta converte desenho feito com esferográfica em arquivos digitais


A caneta Inkling converte desenhos tradicionais em arquivos digitais. Crédito: Wacom.


Há alguma coisa esquisita nos pads de desenho digital. Desenhar com aquelas canetas é como esquiar no gelo – não há atrito ou tração. A sensação da tinta sendo absorvida pelo papel, assim como a sutileza do desenhista, acaba se perdendo.

Mas desenhistas e designers gráficos já contam com uma nova opção: a Wacom desenvolveu uma caneta de desenho digital chamada Inkling, que permite aos usuários criar instantaneamente versões em tinta e digitais de seus desenhos, o que pode solucionar aquela sensação “escorregadia” dos pads eletrônicos.

A Inkling funciona como qualquer caneta esferográfica, mas é sensível à pressão. Basta traçar seu desenho em um pedaço de papel comum ou bloco de notas. Ao fazê-lo, uma versão digital é criada apertando-se um botão no receptor da caneta, preso no alto do bloco. Depois de finalizado, o arquivo digital pode ser transferido para seu computador com um software da Inkling chamado Sketch Manager. Os arquivos também podem ser exportados para o Photoshop e o Illustrator.

Segundo a Wacom, a nova caneta "preenche a lacuna entre o desenho tradicional à mão livre e o desenvolvimento digital, ao captar a semelhança digital de um desenho feito à caneta sobre papel”.

O kit da Inkling vem com uma caneta, um receptor, pilhas recarregáveis, quatro cartuchos de tinta, um estojo-carregador e o software Sketch Manager. O produto será lançado no fim de setembro, e deve custar cerca de US$200 no mercado norte-americano.

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